Centrais unidas farão Dia Nacional de Paralisações e pressão no Congresso por mudanças na reforma da Previdência

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As centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CSB , CTB, a CGTB, Intersindical e Conlutas decidiram hoje (dia 20), em reunião realizada na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em São Paulo, realizar o Dia Nacional de Paralisações na segunda quinzena de março. O ato será por mudanças na reforma da Previdência.

No dia 22 de fevereiro, um grupo de sindicalistas, representando as centrais, irá a Brasília, aonde vai se reunir com os líderes dos partidos e os presidentes da Câmara e do Senado para sensibilizá-los a alterar a proposta de reforma da Previdência, atendendo às reivindicações dos trabalhadores.

Representaram a Força Sindical o secretário-geral João Carlos Gonçalves (Juruna) e os vice-presidentes Miguel Torres (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo) e Paulo Ferrari (presidente do Sindifícios de São Paulo), a CUT o secretário-geral Sergio Nobre,a UGT o secretário-geral Canindé Pegado, a CTB o secretário-geral Wagner Gomes, a NCST o presidente Jose Calixto Ramos, e a CSB o secretário-geral Alvaro Egea

“É importante mobilizar os trabalhadores e pressionar o Congresso Nacional para modificar o texto da reforma da Previdência”, declara, Juruna, que também é vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

“Não vamos permitir que retirem direitos dos trabalhadores”, afirma Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical. Paulinho e os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), Adalberto Galvão (PSB/BA) e Rogério Rosso (PSD/RJ) apresentaram uma emenda na Câmara fixando a aposentadoria para as mulheres aos 58 anos e aos sessenta anos para os homens.

“Muitas mulheres ainda desempenham nos dias de hoje a dupla, e até a tripla, jornada. Aumentar o tempo de trabalho para elas é muito injusto”, destacou Paulinho ao jornal O Dia.

Outro item que entrou na emenda apresentada é o que trata da regra de transição. A frente parlamentar defende que não haja direitos adquiridos para as pessoas que possuem menos de cinquenta anos de idade, e que, em vez de terem de trabalhar 50% a mais do período que falta para se aposentar, aumentem em mais 30% o tempo de serviço.

Fonte: BR 2 Pontos.

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