A Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) estão negociando a criação de uma nova contribuição sindical.
A ideia é substituir todos os pagamentos que, atualmente, são recolhidos para os sindicatos.
O mais importante deles no financiamento das centrais, conhecido como imposto sindical, deixa de existir em novembro, quando passam a valer as alterações instituídas pela reforma na legislação trabalhista.
Hoje, esse imposto é de um dia de trabalho (cerca de 3,3%).
Para a UGT, uma alíquota de 6% seria justa e permitiria a sobrevivência dos sindicatos. Ricardo Patah, presidente da central, defende que esse recolhimento substitua um percentual que varia de 15% a 20% quando somadas as contribuições atuais.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, disse que as centrais buscam uma contribuição negocial, que só será cobrada após aprovação em assembleia. “Queremos definir um quórum para aprovar. O percentual também sairá da assembleia”.
Ele afirmou ainda que esse modelo já vai considerar a prevalência das negociações, que passam a ter mais peso do que a legislação, mudança também feita na reforma.
As discussões sobre a criação dessa nova contribuição estão ocorrendo em conjunto com os debates para uma apresentação de uma medida provisória para corrigir pontos da reforma. Nesse mesmo texto, o presidente da Força que defende que a criação de sindicatos deve ter novas regras, como a necessidade de serem aprovados no conselho dos trabalhadores e a exclusão dos que ficarem dois anos sem negociar acordo coletivo.
Fonte: Jornal Agora e Assessoria de imprensa da Força Sindical.