Força São Paulo realiza seminário sobre reforma trabalhista

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O seminário contou com a participação do economista Hélio Zylbertajn, do técnico do Dieese José Silvestre e do assessor jurídico da Força Sindical São Paulo e presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB- SP  Dr. Cesar Augusto de Mello

Dirigentes participaram nesta quinta, 31 de agosto, de seminário sobre reforma trabalhista realizado pela Força Sindical São Paulo. O evento promoveu um debate sobre as mudanças nas relações de trabalho e na organização do movimento sindical. Com a aproximação da vigência da reforma trabalhista, que passa a valer em novembro, o movimento sindical quer encontrar soluções práticas para minimizar a perda de direitos e  evitar o enfraquecimento dos sindicatos.

A preocupação é tamanha que o movimento tem se reunido cada vez mais com membros do governo para debater sobre a MP que trata da contribuição sindical e corrije outros escalabros da reforma.

Para o encontro, a entidade convidou o técnico do Dieese José Silvestre, o assessor jurídico da Força Sindical São Paulo e presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB- SP  Dr. Cesar Augusto de Mello e o economista Helio Zylberstajn ,que defende uma visão bem diferente dos sindicalistas.

Para ele, a reforma é um avanço para o país, uma oportunidade de criar negociações mais equilibradas sem a intervenção do Estado.

“Desde que surgiu (a reforma) criaram uma teoria conspiratória em torno dela, de que foi feita pelos bancos ou grandes empresas e não é nada disso.  Não haverá precarização com a reforma e sim uma oportunidade de mudança nas negociações sem a interferência do Estado, onde trabalhadores e empresas criarão suas próprias regras”.

O argumento do economista foi rebatido pelo técnico do Dieese e pelo assessor jurídico da entidade. Para ambos, o único objetivo da reforma é aumentar a autonomia das empresas e diminuir os custos ao flexibilizar as relações do trabalho.

O evento foi realizado no Novotel, em São Paulo, e contou com a presença de mais de 60 sindicalistas de federações.

“Nosso objetivo aqui foi ouvir as principais categorias e promover um debate sobre como será a vida do trabalhador, que ficará mais vulnerável com a reforma. A ideia é compartilhar experiências e diferentes visões e a partir disso reunir sugestões de como deve ser o enfrentamento. A pluralidade de visões só enriquece o debate”, disse Danilo Pereira, presidente da Força São Paulo.

Fonte: Imprensa da Força Sindical São Paulo.

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