Trabalhadores do setor de brinquedos deflagram greve

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Na manhã de hoje, dirigentes do STI Instrumentos Musicais e Brinquedos realizaram assembleias nas empresas do setor de brinquedos Cardoso e Apolo para analisar e avaliar a proposta patronal.

“A proposta é uma afronta os trabalhadores, porque não repõem nem inflação. Os trabalhadores rejeitaram a proposta e também decidiram entrar em greve”, destacou Maria Auxiliadora, presidente do Sindicato.

Auxiliadora explica que, desde o mês de maio, o Sindicato e uma Comissão de Negociação estão conversando sobre o dissídio coletivo deste ano. Após três rodadas de negociação, o setor patronal ofereceu 0% de aumento e, ainda, queria retirar os dependentes do convênio médico.

A sindicalista diz ainda que, diante da intransigência patronal, o Sindicato passou a negociar por empresas e chamou o sindicato patronal para uma mesa de conciliação no TRT – Tribunal Regional do Trabalho, onde foi apresentada uma proposta de 4% de aumento (o que não garante nem a reposição da inflação) sem direito ao pagamento retroativo referente ao período de 1º de junho até a data da assinatura do acordo, além de aumentar o desconto do convênio médico, passando de 5% para 25%. “Queremos a valorização dos nossos trabalhadores e trabalhadoras com salários dignos e a ampliação de direitos”, finalizou.

A greve fará com que cerca de seis mil trabalhadores e trabalhadoras do setor cruzem os braços em todo o Estado.

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