Na reunião dos vice-presidentes realizada hoje, dia 5, na sede da Força Sindical, quando o presidente Paulinho da Força (Paulo Pereira da Silva) pediu licença do cargo e o vice Miguel Torres assumiu, os dirigentes sindicais decidiram manter as Campanhas Salariais Unificadas e a unidade.
E, neste momento em que o movimento sindical sofre ataques ferrenhos de setores retrógrados que querem enfraquecer os Sindicatos de trabalhadores, os dirigentes sindicais enfatizaram a necessidade de manter a unidade.
Paulinho destacou a importância de enfrentarmos esta situação visando fortalecer o momento sindical. “O importante é manter a unidade para reconstruirmos o movimento sindical”, disse ele.
Miguel Torres observou que os sindicalistas devem analisar a conjuntura para continuar a luta dos trabalhadores. “Temos muito a avançar para manter os direitos conquistados”, declarou.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, lembrou que, apesar de a reforma trabalhista ter sido aprovada no Congresso Nacional, as entidades sindicais que fecharam acordos com os patrões não assinaram cláusulas que retiram direitos. “Os Sindicatos não homologaram a reforma trabalhista”, afirmou.
Já Adalberto Galvão, Bebeto, dirigente da Força-BA e deputado federal pelo PSB, destacou a necessidade de o movimento sindical resistir aos ataques, observando que “a estrutura sindical fortalece a democracia”.
Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força, afirmou que o movimento sindical enfrenta grande desafio com a nova lei trabalhista. “Mas vamos manter a luta”, disse.
Neuza Barbosa de Lima, vice-presidente da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de S. Paulo), lembrou que os trabalhadores estão acostumados a atuar na adversidade. “Vamos nos empenhar que vamos conseguir manter os direitos e conquistar outros”, frisou.
Fonte: Imprensa da Força Sindical.