Nesta manhã, o Sindicato dos Químicos de Guarulhos, com o apoio da FEQUIMFAR e SINTESP, realizou uma Oficina de Estudo com o tema “Quais os impactos e ameaças aos trabalhadores e trabalhadoras e profissionais na área de Segurança com a fragilização das NRs”.
A abertura do evento teve a presença de Antonio Silvan Oliveira, presidente do STI Guarulhos, Levy Gonçalves, diretor da FEQUIMFAR, João Scaboli, diretor do departamento de saúde do trabalhador da FEQUIMFAR, Marquinhos, presidente do SINTESP, e Nildo, presidente do DIESAT.
Levy, representando o presidente da FEQUIMFAR, Serginho, parabenizou a diretoria do Sindicato pela realização do evento, destacando a importância do amparo ao trabalhador, quando se trata de saúde e segurança nos ambientes de trabalho.
Coordenado por Nelson Agostinho de Oliveira, diretor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, a oficina contou com a presença de estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, profissionais da área de Segurança, técnicos de segurança do trabalho, Dirigentes Sindicais e todos aqueles que se interessam pela Saúde e Segurança.
“Infelizmente, estamos em 4º lugar na lista de países que tem mais trabalhadores que adoecem no ambiente de trabalho (dados da OIT). Com os impactos em reduzir 90% das conquistas que já existem nas normas regulamentadoras, há uma grande possibilidade de aumentar ainda mais os índices de adoecimentos. Além das garantias das normas regulamentadoras, o que falta são planos de ações e qualificações em segurança no ambiente de trabalho”, declarou Scaboli.
Durante o encontro, foram discutidos: “De quem é o ônus?” por Rogério de Jesus Santos (Técnico do DIESAT); “Normas de Saúde e Segurança no Trabalho são cruciais para o crescimento da economia do País” por Luis Carlos de Oliveira, Luizinho (Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos e Representante dos Trabalhadores na CTPP); “Qual a relação ou impactos trará a reforma trabalhista para segurança do trabalho” por Armando Henrique (Presidente em exercício na FENATEST).
“No momento em que falamos de cortar gastos com a previdência, querem precarizar o ambiente de trabalho com a retirada das NRs. Esse é justamente o caminho contrário ao da economia. É muito grave acabar com normas que buscam dar segurança e garantir a vida e a integridade física do trabalhador. Vamos resistir!”, destacou Silvan.
“Vamos elaborar um documento, em conjunto com o DIESAT, informando nossa preocupação com o tema e repudiando a forma como o assunto tem sido tratado. Temos que seguir trabalhando para fortalecer a prevenção no ambiente de trabalho”, ressaltou Nelson.