Carta em solidariedade a ministra da Mulher

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Assistimos as movimentações misóginas que ocorrem em todo o parlamento com apreensão e o esforço do presidente em manter as forças políticas em coalização. Porém, todo esse empenho não tem sido suficiente para manter o decoro e uma política de bem-estar social, de igualdade de direitos, de igualdade de gênero e antirracista, com parlamentares que, em nome da “liberdade de expressão”, achincalham nossas parlamentares, aprofundando a violência política de gênero principalmente com as mulheres de esquerda.

Concomitantemente a isso vimos estranhas atitudes de desprezo com o ministério, principalmente este formado por mulheres, com boicotes e piadas sexistas. Em meio a todo esse turbilhão de informações e desinformações as pautas feministas não estão sendo priorizadas para agradar os que defendem uma política de austeridade, comprometendo o orçamento necessário à implantação de políticas públicas que dialogue com a sociedade para banir qualquer tipo de discriminação, principalmente as de gênero.

A partir dessa análise, nós do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, vimos por meio desta manifestar nosso apoio incondicional às nossas ministras, principalmente a nossa estimada ministra Aparecida Gonçalves, que com sua garra, não mensurou esforços para a implantação de um projeto para a Igualdade Salarial e Laboral entre Homens e Mulheres, sancionada pelo presidente Lula. Sabemos que sem sua intervenção e o empenho de sua equipe não teríamos resultados concretos, é condição “sine qua non” sua participação e permanência nesse ministério.

Saudações sindicais!

São Paulo, 18 de março de 2025

Assinam a carta pelo Fórum das Centrais Sindicais e pelo FNMTCS:

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Gonçalves de Araújo – Presidente e Celina Arêas – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora

FS – Força Sindical, Miguel Eduardo Torres – Presidente e Maria Auxiliadora dos Santos – Secretária Nacional de Políticas para Mulheres e Gênero

UGT – União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah – Presidente e Maria Edna Medeiros – Secretária Adjunta Nacional da Mulher

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto – Presidente Antonieta Cassia Dorledo de Faria – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora

NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores, Moacyr Auersvald – Presidente e Sonia Maria Zerino da Silva – Secretária Nacional para Assuntos da Mulher

Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Nilza Pereira de Almeira – Secretária Geral e Patrícia Andréia Carreteiro – Secretária Nacional de Mulheres

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