Nesta terça-feira, 9 de setembro, Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR e membro do comitê executivo da IndustriALL, esteve em Brasília DF, junto com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para uma reunião entre lideranças das centrais sindicais e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

O presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, também participou da reunião de forma remota.
Em pauta, debate sobre o Acordo Mercosul-União Europeia. Durante o encontro, as centrais reafirmaram preocupações com a necessidade de proteger a indústria nacional, preservar empregos de qualidade e defender direitos trabalhistas.
Os dirigentes sindicais destacaram que o acordo, se firmado sem salvaguardas, pode ampliar a desindustrialização do Brasil. Consequentemente, milhares de empregos diretos e indiretos estariam em risco.
Além disso, as centrais alertaram que a entrada de produtos europeus com menores tarifas pode fragilizar setores estratégicos da economia brasileira. Portanto, reivindicaram políticas públicas compensatórias.
Miguel Torres ressaltou que a defesa da indústria é também a defesa da soberania nacional. Para ele, não é possível aceitar um acordo que prejudique os trabalhadores.
“Precisamos de um Mercosul forte, capaz de negociar em pé de igualdade com a União Europeia. Nosso compromisso é com empregos de qualidade e com a proteção da indústria brasileira”, afirmou o presidente da Central.
As centrais também cobraram garantias para que os direitos trabalhistas não sejam flexibilizados. As centrais lembraram que a Reforma Trabalhista de 2017 já enfraqueceu muitos direitos.
Outro ponto debatido foi a necessidade de fortalecer a integração produtiva no próprio Mercosul. Essa estratégia permitiria ampliar cadeias regionais de valor e gerar novas oportunidades de trabalho.
O ministro Márcio Macêdo ouviu atentamente as demandas e se comprometeu a levar as preocupações das centrais para o presidente Lula. Uma nova rodada de diálogo será marcada.
Fonte: com informações da Força Sindical.

