Durante a abertura do Conselhão, nesta terça-feira, 5 de agosto, em Brasília, centrais sindicais entregaram propostas ao presidente Lula.
O documento intitulado “Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial: Soberania, Emprego e Desenvolvimento” alerta sobre os riscos do atual cenário internacional.
As lideranças destacaram que a disputa entre grandes potências ameaça a indústria brasileira e fragiliza o mercado de trabalho no país.
Diante disso, as centrais defenderam um novo projeto de desenvolvimento nacional, baseado na inclusão, inovação e justiça social.
Além disso, pediram mais proteção à economia frente à concorrência predatória e à instabilidade externa.
De acordo com Miguel Torres, o momento exige união e medidas concretas.
“Precisamos garantir soberania nacional com desenvolvimento sustentável e geração de empregos de qualidade”, afirmou.
A nova fase do Conselhão, reinstalado no atual governo, busca ampliar o diálogo entre governo e sociedade para promover crescimento econômico com inclusão social.
Com sua recondução, Miguel reafirma o compromisso de representar os trabalhadores nas decisões estratégicas do país, defendendo pautas estruturantes para o mundo do trabalho.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que considera uma grande honra integrar o Conselhão e contribuir com o governo do presidente Lula.
De acordo com ele, o Conselho reúne representantes de diversos setores da sociedade, que se mobilizam para debater e propor soluções concretas aos principais desafios do Brasil.
“A CUT participa ativamente para garantir que a voz dos trabalhadores seja ouvida, respeitada e considerada em cada decisão que impacta o presente e o futuro”, destacou.
Ricardo Patah, presidente da UGT, destacou a importância do protagonismo dos trabalhadores na construção do futuro.
“Estamos ao lado do presidente Lula para defender a geração de empregos, o fortalecimento da indústria nacional e a justiça social”, afirmou.
Outros dirigentes sindicais reforçaram a necessidade de políticas públicas que enfrentem a crise global com soberania e desenvolvimento sustentável.
Ao final, o presidente Lula recebeu o documento e reiterou o compromisso com o diálogo social e com o fortalecimento da indústria brasileira.
As propostas entregues devem nortear ações futuras do governo no enfrentamento à guerra comercial global.
Fonte: Rádio Peão Brasil.
Foto: Ricardo Stuckert / PR