Dia Internacional da Mulher: resistir e lutar por um mundo mais justo

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Vamos dedicar este 8 de março à reflexão e resistência contra todas as formas de agressões e injustiças voltadas às mulheres.

Os desafios são muitos – no mercado de trabalho, junto à família, na política, saúde, previdência, lazer, entre tantas outras áreas em que a igualdade e equidade passam longe.

Por exemplo, mesmo estudando mais, as mulheres brasileiras, segundo o IBGE, ainda lideram as taxas de desemprego, ganham menos e passam mais tempo ocupadas com tarefas domésticas do que os homens.

Na política, a maioria dos cargos é ocupado apenas por homens. Geralmente, o percentual de mulheres que disputam cargos eletivos é baixíssimo, considerando que representamos a maior parte da população do país (e, portanto, maioria do eleitorado).

Também estamos vivenciando uma reforma previdenciária que retirou direitos da classe trabalhadora e aumentou a desigualdade entre homens e mulheres na vida e no trabalho.

Neste domingo, estão sendo realizado atos em todo o país denunciando outro fato alarmante: o aumento de 7,2% do feminicídio no Brasil em 2019. O país vive um momento bastante delicado em que a cultura machista é fomentada por parte do governo e há desinteresse em manter programas e políticas de enfrentamento à violência contra a mulher e de políticas específicas para mulheres.

A mobilização para resistir e lutar por políticas públicas que coloquem um fim nas desigualdades é tarefa urgente do movimento sindical e da sociedade em geral. Só assim teremos a chance de vivenciar um mundo mais justo, íntegro e digno, promovendo sempre a igualdade de oportunidades com equidade.

Essa luta depende de cada um de nós – mulheres e homens, em uma construção coletiva!

Laura Santos,
Coordenadora do Departamento da Mulher da FEQUIMFAR,
Secretária de Políticas para Mulheres da Força Sindical São Paulo e
Diretora do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Região

 

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