Entrevista com Herbert Passos destaca os desafios da Força SP na retomada da economia

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Na semana passada, reunião com dirigentes e assessores da Força Sindical São Paulo tratou da substituição interina da presidência da entidade. Danilo Pereira da Silva se licencia para concorrer ao cargo de vereador em Presidente Prudente SP. Diante da impossibilidade do companheiro Carlão da Alimentação poder assumir o cargo, Herbert Passos Filho, presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista e coordenador nacional da SNQ, irá presidir a entidade neste período.

Em entrevista ao Jornal da FEQUIMFAR, Passos fala sobre os desafios e o compromisso de luta diante do atual cenário de crise econômica e sanitária do país, bem como a retomada econômica no estado.

Jornal da FEQUIMFAR: A Força SP atua em diversas frentes e tem importante compromisso junto aos trabalhadores que representa em todo o estado. São mais de 3,5 milhões de trabalhadores distribuídos em diversas categorias. Como você avalia essa representatividade?

Herbert Passos: A Força SP é a que congrega o maior número de filiados de nossa Central. Daí o peso de suas decisões que acabam por influenciar os próprios destinos de nossa Central. Ela tem representação em todos os segmentos, por isso suas atuações têm muito peso político.

J.F.: Quais são os principais desafios para esse período de crise econômica e sanitária?

Passos: O nosso desafio já era grande com o enfrentamento pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e sindicais, agora com as crises de saúde e econômica, a responsabilidade sindical aumentou ainda mais, pois representamos um caminho em que a sociedade pode trilhar com segurança.

J.F.: Como será a participação da Força SP na luta pela retomada da recuperação da economia e empregos no estado?

Passos: A Força SP é partícipe da definição de protocolos de retomada das atividades com dignidade, mas sempre se colocando como parte da solução e não do problema, que é o que os trabalhadores esperam.

J.F.: Como será o plano de trabalho da Força SP?

Passos: Dando continuidade ao trabalho do companheiro Danilo, estamos fazendo gestões junto às secretarias de estado que têm similaridade de atuações com a nossa área. Vamos desenvolver também uma comunicação (virtual), pois as ferramentas se tornaram viáveis. Mesmo sabendo que muitos dos nossos dirigentes de forte peso político sejam candidatos neste período, nossa proposta é de realizar reuniões com as diferentes regiões do estado, convidando as coordenações e filiados para o debate.

J.F.: Qual será o papel dos trabalhadores, junto ao Sindicato, no pós-pandemia?

Passos: Os Sindicatos são o melhor caminho que a sociedade e a economia podem escolher para solucionar de forma rápida e segura os novos desafios deste retorno a um “novo” normal. Não há dúvida de que tudo que já estava em percurso de mudança, foi acelerado e será diferente, como, por exemplo, o teletrabalho. As representações patronais e de trabalhadores devem ter o protagonismo das mudanças e não apenas esperar que o Estado apareça para ditar normas a esta relação entre capital e trabalho.

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