IndustriALL realiza Conferência Mundial de trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas

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Entre hoje e amanhã, líderes de vários países estarão em Istambul, na Turquia, para a Conferência Mundial das indústrias químicas e farmacêuticas da IndustriALL.

A delegação brasileira da FEQUIMFAR/Força sindical é composta por Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR, 1º secretário da Força Sindical e Co-presidente do setor químico da IndustriALL, Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR e membro do Comitê Executivo da IndustriALL, Herbert Passos, presidente dos Químicos da Baixada Santista e coordenador da SNQ/Força Sindical, Edison Alves, presidente dos Químicos de Suzano e Carlos Cassiano, presidente da Federação dos Químicos de MG.

Na pauta das discussões, estão os desafios relacionados às violações dos direitos dos trabalhadores, aumento do trabalho precário, riscos com fusões e aquisições, digitalização e Indústria 4.0, saúde e segurança, entre outros.

“Falamos ainda sobre democracia e os ataques às instituições, inclusive, sobre a prisão do ex presidente Lula de forma injusta. Destacamos os ataques sofridos pelo movimento sindical brasileiro, a precarização dos direitos trabalhistas e as mudanças nas aposentadorias”, disse Serginho.

4ª revolução industrial

Serginho coordenou o painel de debates com o tema: 4ª Revolução Industrial: Efeitos sobre a produção e emprego nas indústrias químicas em nível mundial.

Participaram do debate representantes sindicais da Alemanha, Japão, Bélgica e Finlândia.

“Tivemos amplo debate sobre o tema. São muitos os desafios que temos pela frente, em especial, para definir qual a estrutura sindical necessária para fortalecer a luta dos trabalhadores, o diálogo social e a qualificação”, disse Serginho.

“Hoje, 17% da população não vive a 2ª revolução industrial, aquela que automatizou o trabalho, aprimorou máquinas e tecnologias. Além disso, 1,3 bilhões de pessoas não têm acesso à eletricidade e 4 bilhões de habitantes não têm acesso à internet ou tem apenas acesso precário. Imagine o desafio para uma transição justa!”, salientou.

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