A Força Sindical, entidades afiliadas e o movimento sindical brasileiro de um modo geral fizeram importantes contribuições no debate e intercâmbios para o sucesso da Cúpula do G20 Social realizada entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro RJ.
O presidente Lula fez encerramento da Cúpula Social do G20, na manhã do dia 16. Na ocasião, o movimento sindical e os movimentos sociais entregaram um importante documento com as propostas e demandas prioritárias da sociedade civil e dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e do mundo.
Mais de 270 atividades autogestionadas com os mais diversos temas e assuntos e preocupações que impactam o dia a dia e a vida da população brasileira e a comunidade internacional foram realizadas para elaborar esse documento síntese entregue ao presidente da Lula.
Entre os temas envolvidos no debate podemos citar: justiça social, desigualdades sociais, pobreza, desemprego, precarização do trabalho, práticas antissindicais, xenofobia, discriminação, além das crises geopolíticas, econômicas, ambientais, de Governança Global e os graves ataques contra a democracia e contra a organização sindical no Brasil e a nível internacional.
Encontro Internacional
Nesse contexto, a Força Sindical em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), abriu os debates da Cúpula do G20 Social com a realização do encontro internacional sobre, Justiça Social, Crise Climática, Desenvolvimento Sustentável, transformações e desafios do mundo do trabalho.
O evento aconteceu no primeiro bloco de debates no período da manhã do dia 14, no espaço COBRA, região Portuária no Centro do Rio de Janeiro, e contou com a participação maciça dos dirigentes, militantes, assessores da Força Sindical, além da sociedade civil, e importantes autoridades do Governo Federal e renomados palestrantes do Brasil, China e França.
O presidente Miguel Torres, fez abertura do evento, ao lado da Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, Valdir Dantas e a Secretaria executiva do Conselhão, (representando o Ministro Alexandre Padilha), a companheira, LIU Hongmei, secretaria das mulheres da ACFTU China, Suzanne Veyrier, acadêmica francesa radicada no Brasil.
Participaram também destacadas lideranças sindicais da Central, entre os quais, Carlos Fidalgo presidente da Força Sindical-RJ, Eusébio Luís Pinto, Vice presidente da Força Sindical, Samuel Alves, Vice presidente do SINTRABOR, Mônica Veloso, Conselheira do Conselhão e membro da direção da Força Sindical, Maria Auxiliadora, Secretaria Nacional da Mulher da Força Sindical, Adriana Marcolino, Diretora técnica do DIESSE, Nelson Karam, coordenador do Estudo e pesquisa sobre meio ambiente do DIEESE, entre outros.
O presidente Miguel Torres, destacou a importância da luta pela implementação de políticas públicas e privadas de combate as desigualdades sociais, pela justiça social, o trabalho decente, defesa da organização sindical e a democracia, “fechamos a porta do inferno, mais no matamos o Demônio”, disse o presidente Miguel, referindo-se ao processo de disputa eleitoral de 2022, e a importância de nos manter firmes e vigilantes para evitar retrocessos e perdas de direitos e conquistas no presente e no futuro, no Brasil e no mundo!
Centrais sindicais promovem debate no G20 Social
O evento conjunto das Centrais Sindicais sobre “Transições emergentes, Sustentabilidade ambiental e Justiça social para um Trabalho Decente”, realizado na tarde do dia 14, contou com a presença dos presidentes e secretários Gerais das entidades, e centenas de dirigentes e militantes sindicais, além de sociedade civil, autoridades e convidados internacionais marcaram presença, entre as quais , China e Argentina.
As lideranças máximas do sindicalismo brasileiro, destacaram durante suas falas a importância da unidade de ação sindical e retomada do protagonismo dos trabalhadores para impedir retrocessos, perda de direitos e conquistas, e garantir empregos de qualidade e a redução das desigualdades sociais no Brasil e a nível global!
O presidente, Miguel Torres, colocou em votação unitária pelo compromisso de luta e resistência contra a retirada de direitos e cortes no orçamento das áreas sociais e sensíveis para a manutenção da melhoria das condições de vida dos trabalhadores e a população mais necessitada, e que está em debate no atual contexto de cortes e contenção de despesas do Governo Federal para manutenção da meta fiscal.
“Não aceitaremos que a crise uma vez mais tentem colocar nas costas dos trabalhadores e a população mais carente “, disse Miguel Torres, diante de uma corrente de centenas de trabalhadores de mais dadas no auditório lotado, onde também foi aprovado na íntegra o documento apresentado pelas Centrais na Cúpula do G20 Social.
Fonte e fotos: Imprensa Força Sindical.