Paulinho se licencia para concorrer à reeleição em outubro e Miguel Torres assume a Presidência da Força Sindical

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Os Químicos da Força estiveram presentes na reunião. Na oportunidade, o presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, afirmou que o grupo continuará enfrentando com garra os grandes desafios dos trabalhadores, restabelecendo a  democracia e buscando o fortalecimento do movimento sindical.

Em reunião realizada na manhã desta 3ª feira, 5, na sede da Força Sindical, em São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, comunicou o seu licenciamento da Presidência da entidade para concorrer à reeleição nas eleições de outubro, buscando seu 4º mandato como deputado federal.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e vice-presidente da Força Sindical, assume interinamente a Presidência da Central pelos próximos quatro meses. A Secretaria Geral da Central permanece sob o comando de João Carlos Gonçalves, o Juruna, atual secretário-geral.

Para Paulinho, “o importante é mantermos a unidade do movimento sindical em defesa das bandeiras dos trabalhadores e por um Brasil mais justo e igualitário”. Miguel Torres destacou que “vamos trabalhar para fortalecer a luta e manter a pluralidade da Central”.

Abaixo um breve currículo de Miguel Torres:

Miguel Eduardo Torres, tem 59 anos, é casado e tem três filhas. Ativista sindical desde 1979, atua no Sindicato desde 1982. Foi assessor, suplente, diretor e secretário-geral, até ser eleito presidente, em 2008. Em sua trajetória, tomou a iniciativa de várias ações em defesa dos direitos trabalhistas, melhores condições de vida, trabalho e renda para os trabalhadores metalúrgicos e de outras categorias, além de ações de cidadania e de inclusão social de desempregados, jovens, aposentados e população desassistida.

Em 2000, ajudou a Força Sindical na coordenação da Marcha para Brasília pelo pagamento das perdas do FGTS e pelo aumento do salário mínimo; em 2002, foi  membro titular do Conselho Nacional da Assistência Social (CNAS); em 2009, no 6º Congresso da Central, foi eleito vice-presidente da Central. Em 2010, assumiu interinamente a Presidência da Força Sindical e, em 2011, foi eleito presidente da CNTM; foi reeleito em 2015 para a gestão 2017-2021.

Foi um dos idealizadores do movimento “Grito de Alerta – Em defesa da Produção e do Emprego” – e contra a desindustrialização, em 2012. Participa de ações unitárias das centrais sindicais pelo desenvolvimento do Brasil, com valorização do setor produtivo, trabalho decente, redução dos juros e, junto aos governos federal, estadual e Congresso Nacional, de discussões das questões trabalhistas, previdenciárias e sociais.

Assumiu pela segunda vez a Presidência da Central, interinamente, em 2013, e em 2016 esteve novamente na Presidência da Força Sindical trabalhando pela unidade do movimento sindical e pela Pauta Trabalhista. Defende, no meio sindical e junto aos governos federal e estadual, o Compromisso pelo Desenvolvimento, documento elaborado em conjunto com o Sindimaq (indústria de máquinas) e o Sinaees (eletroeletrônicos), e o Programa da Sustentabilidade Veicular (Programa de Renovação da Frota de Veículos) como alternativa para a retomada da produção e do crescimento econômico, e geração de emprego e renda em toda a cadeia automotiva.

Fonte: Imprensa da Força Sindical.

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