Previdência: “Sem mobilização não iremos garantir direitos”, diz sindicalista chileno

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As Centrais Sindicais promoveram na manhã desta segunda-feira, 12 de novembro, a Plenária Sindical em Defesa da Previdência e Seguridade Social. O objetivo do evento, realizado no Auditório da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho, em São Paulo, foi divulgar os princípios gerais para a Previdência e Seguridade Social.

Na oportunidade, Mario Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación Fenpruss, Confederación de Profesionales de la Salud, apresentou os danos causados à classe trabalhadora no Chile com a reforma da previdência que abriu caminho para o modelo de capitalização.

O sindicalista destacou a luta para impedir tal retrocesso e a necessidade de uma unidade progressista em prol dos direitos dos trabalhadores. “Tivemos uma batalha titânica contra a elite econômica e política, mas o governo se utilizou de propaganda enganosa fazendo a população acreditar que seria bom para os trabalhadores o modelo de reforma proposto. Agora, sem mobilização social não iremos conseguir recuperar os nossos direitos”, afirma Villanueva.

Ele apontou, durante sua explanação, que entre janeiro e agosto deste ano, mais de 100 mil pessoas se aposentaram ganhando em média 153 dólares de benefício. “Com esse modelo de Previdência, 2,5 milhões de pessoas vão receber pensões inferiores ao salário mínimo do país que hoje está em 424 dólares”, explica.

Villanueva finalizou sua apresentação alertando que o atual modelo de Previdência praticado no Chile foi pensado para injetar recursos no mercado de capitais, controlado por Colômbia, Italia, Chile e Estados Unidos. “Mas esse sistema falhou em nosso País”, ponderou.

Fonte: Rádio Peão Brasil.
Foto: Jaélcio Santana.

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