Químicos de Rio Claro discutem atividades de formação e saúde do trabalhador

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Hoje pela manhã foi realizada reunião no Sindicato dos Químicos de Rio Claro com a finalidade de discutir qualificação profissional, caminhos alternativos que possibilitem mecanismos de custeio para atividades de formação, considerando dificuldades financeiras para continuidade dos cursos de qualificação, e saúde do trabalhador. Participaram do encontro dirigentes do Sindicato, da FEQUIMFAR e do CEREST da região.

Francisco Quintino, presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro, menciona preocupações com as futuras gerações, ponderando o atual cenário com percentuais altíssimos de desempregados: “A importância de incentivar conhecimento, através de atividades de formação profissional, geração de empregos com qualidade, ambiente de trabalho saudável, diante dos índices intoleráveis de adoecimento de trabalhadores por falta de condições seguras. Questões primordiais que carecem de esforços coletivos”.

Em pauta, também esteve o retorno de documento protocolado no Conselho Nacional de Saúde, Câmara Técnica, em Brasília, encaminhado da reunião da semana passada, no próprio Sindicato, sobre dificuldades de trabalho dos CERESTs Regionais em razão de interferências de políticas administrativas. O documento solicita apuração e tomada de providências necessárias, conforme normas e atribuições do Conselho Nacional de Saúde e Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT Nacional / CNS).

João Donizetti Scaboli, diretor do Departamento de Saúde da FEQUIMFAR e conselheiro do Conselho Nacional de Saúde, ressalta ser de fundamental importância a valorização do trabalho desenvolvido pelos CERESTs: “Os CERESTs são mecanismos de prevenção, já que, cada vez, mais deparamos com trabalhadores(as) adoecidos(as) no ambiente de trabalho por doenças profissionais,  e também trabalhadores(as) desempregados(as) com problemas emocionais e mentais. Faz-se urgente a tomada de medidas para reversão desse quadro no ambiente de trabalho e na sociedade”.

Por fim, o grupo destaca que a formação e qualificação profissional são imprescindíveis, junto a um ambiente de trabalho saudável onde todos ganham: a bancada de trabalhadores, empregadores, governo, sociedade e, principalmente, trabalhadores adoecidos e seus familiares.

 

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