Lideranças da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados participaram hoje do ato promovido pelas Centrais Sindicais e Sindicatos e entidades de Aposentados e Pensionistas, fortalecendo a luta em defesa das aposentadorias e de salário mínimo digno.
O atual governo declarou que não irá reajustar as aposentadorias e pensões com as perdas inflacionárias e aumento real.
“O salário mínimo já não é capaz de comprar uma cesta básica e não tem aumento real há quatro anos”, critica o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
O presidente do Sindnapi, joão Batista Inoncentini ressalta que falta de aumento real do mínimo vai prejudicar ainda mais aposentados e pensionistas, que já ganham pouco. “O povo precisa de salário mínimo digno e reajuste para os aposentados”.
Segundo estudo realizado pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, o impacto negativo de não reajustar o Piso prejudicaria 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm a renda atrelada ao salário mínimo. Assim: 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado e 12,3 milhões de trabalhadores.
“Somos contra a proposta do atual governo em desvincular os reajustes das aposentadorias e do salário mínimo! Diga não nas urnas no próximo domingo! Queremos o respeito aos aposentados, aumentos acima da inflação para o salário mínimo e para as aposentadorias, queremos a recuperação do poder de compra! Vamos juntos pelo Brasil!”, destaca o presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, que esteve na manifestação.
Químicos presentes
Lideranças do Sindicato dos Químicos de Itatiba, Instrumentos Musicais e Brinquedos, Itapecerica da Serra, Suzano e Itapetininga reforçaram a passeata que seguiu da Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de SP) até a sede nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, à rua do Carmo, 171, Centro Histórico de São Paulo.