Trabalhadores nas indústrias de brinquedos rejeitam proposta patronal

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Na última segunda-feira, dia 8 de maio, foi realizada a primeira rodada de negociação coletiva da Campanha Salarial dos Trabalhadores nas Indústrias de Brinquedos de SP.

A reunião foi coordenada pela presidente do STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos, Maria Auxiliadora dos Santos, e teve a presença da Comissão dos Trabalhadores e Trabalhadoras, e do presidente do SindiBrinquedos (patronal).

Em sua fala, o presidente do setor patronal fez uma breve explanação sobre a economia e  sobres os importados. Em seguida, apresentou a seguinte proposta patronal:
– Não reposição do INPC;
– Não aplicação de aumento real;
– Em relação ao jovem aprendiz – A bancada patronal alegou a necessidade de alterar a redação pois como está a redação atual o jovem aprendiz trabalha por um período inferior a um funcionário celetista e recebe o salário normativo no segundo período do estágio;
– Em relação ao auxílio creche, a bancada patronal requer a inclusão da obrigação da trabalhadora apresentar recibo de pagamento;
– A estabilidade do enfermo, a bancada patronal requer a alteração da estabilidade de 60 dias para 30 dias;
– Em relação a assistência médica a proposta é de aumentar o valor consulta de R$ 20,00 para R$ 50,00 do trabalhador e seus dependentes;
– A bancada patronal requer a alteração da data base de 1 de junho para 1 de fevereiro.

A proposta patronal foi recusada na mesa de negociação pela presidente Maria Auxiliadora e pela Bancada dos Trabalhadores e Trabalhadoras.

“Não aceitamos retrocessos! Seguimos firmes em nossa luta, mantendo o foco no objetivo de avançar em nossas reivindicações e para garantir a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva, reposição de 100% do INPC, 2% de aumento real e Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, disse Maria Auxiliadora.

Fonte: STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos.

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