7 de abril – Dia Mundial da Saúde

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A Organização Mundial de Saúde define o termo “saúde” no sentido de alertar as pessoas sobre o que seria saudável. O que é viver de forma saudável? Ter um bom salário? Não estar doente? Não ter conflitos emocionais? Ou tudo isso junto? Ou um ou mais destes itens? Ou outros fatores aqui não citados?

Foi definido, então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. E aí?

Então, Saúde não é apenas a ausência da doença. É muito mais que isso: para se dizer que tem saúde, é preciso se estar bem em vários aspectos. É o que alguns dizem “ter uma vida saudável”.

Falando de Brasil e de Brasis, vamos lembrar a Lei 8.080 de 1990: “A saúde é um direito fundamental do ser humano. E um dever do Estado”.  E aí, entram os fatores que concorrem para a saúde como: alimentação, saneamento básico, moradia, o meio ambiente, salário ou renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. E o trabalho.

Deixamos o trabalho no final, porque não podemos esquecer que o trabalho, como fonte de renda, não é suficiente. O suficiente é o trabalho que não tira a saúde, que não esgota o corpo e a mente, o trabalho que nos dá prazer, esse sim, é o trabalho saudável.

Como está a população do nosso Brasil com relação a isto? Como vai a saúde do nosso povo nesse Brasil com tantos desiguais Brasis? Campanhas são feitas anualmente sobre esse tema. Mas o que vemos, é o recrudescimento na saúde.

Estamos numa epidemia de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Nomes e doenças complicadas!

Um esforço enorme de mobilização da população para erradicar um mosquito.

Por que chegamos a esse ponto? Vale refletir.

Para ter saúde são necessárias medidas individuais e coletivas. Para recuperar a saúde também.

Destacamos que muito tem sido feito, como a realização da 1º Conferência de Vigilância em Saúde e da 2ª Conferência de Saúde da Mulher; e parabenizamos o Conselho Nacional de Saúde pelas deliberações nestes eventos!

Entretanto, ainda precisamos fortalecer as lutas contra retrocessos nas Políticas de saúde e contra a EC 95, que congela os investimentos em saúde e educação até 2036, bem como valorizar o Sistema Único de Saúde – SUS. Neste aspecto, reiteramos que queremos, sim, um SUS como sempre foi: universal, inteiro e completo, junto ao controle social dos usuários capacitados nos municípios, estados e também de forma nacional.

Desejamos no dia Mundial da Saúde, que se concretizem as políticas públicas!

Desejamos que o Estado cumpra a sua parte para que os indivíduos possam cumprir a sua.

Pensemos nisso! Sobretudo quando o assunto é Saúde! Saúde para todos e todas!

João Donizete Scaboli,

Diretor do Departamento de Saúde do Trabalhador da FEQUIMFAR,
Diretor adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho da Força Sindical,
Membro do Conselho Nacional de Saúde (Força Sindical) e
Membro do Conselho Curador da FUNDACENTRO

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