Este ano a 22ª edição do Projeto Verão sem AIDS – Valorizando a Vida ganhou um novo formato e foi marcada por Audiência Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O evento recebeu total apoio do companheiro e deputado estadual Ramalho da Construção, que parabenizou a todos pela iniciativa e destacou a importância do Projeto na luta pela redução do contágio e defesa das pessoas que vivem com HIV/AIDS: contra a discriminação, a favor do direito fundamental ao trabalho e da Recomendação 200 da OIT.
Dirigentes da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados participaram do evento que deu início aos trabalhos que serão realizados ao longo de todo o ano, em conjunto com as Centrais Força Sindical, UGT e Nova Central, além de Confederações, Federações e Sindicatos filiados. O INSPIR, na pessoa do presidente Francisco Quintino, também marcou presença prestigiando a solenidade.
O idealizador do Projeto, coordenador do departamento de saúde do trabalhador da FEQUIMFAR e adjunto da secretaria de saúde e segurança do trabalho da Força Sindical, João Scaboli, destaca: “Desta vez, nossos esforços estão focados na Recomendação 200 da OIT – sobre o HIV e a AIDS e o Mundo do Trabalho. Nosso objetivo maior é que o Brasil adote a Recomendação, que se encontra na Casa Civil, e assim levar a prevenção do HIV e a AIDS para os ambientes de trabalho das indústrias, comércio, rural e transporte, eliminando a discriminação e preconceito, principais fatores de exclusão social dos portadores do vírus”.
A Recomendação da OIT sobre o HIV e AIDS e o mundo do trabalho (nº 200) destaca a doença como um dos maiores obstáculos para o alcance do trabalho decente e o desenvolvimento sustentável. Sendo assim, fica evidente a grande necessidade de fomentar ações, políticas e programas de prevenção, tratamento, atenção e apoio no meio ambiente de trabalho.
Durante Audiência Pública, foi apresentado um histórico do Projeto Verão sem AIDS – Valorizando a Vida, da origem até presente momento com a iniciativa conjunta das Centrais – Força Sindical, UGT e Nova Central. Além disso, foram abordadas as cláusulas sobre direitos das pessoas que vivem com HIV/AIDS já em vigor em acordos coletivos de trabalho e o direito fundamental ao trabalho e a defesa de direitos de pessoas que vivem com o vírus.