Dirigentes de sindicatos do Brasil e Peru juntamente com representantes da ICM (Internacional da Construção e Madeira), entidade que agrega sindicatos ligados a construção civil e madeira, participam de uma reunião com a diretoria de Recursos Humanos da Faber- Castell, situada em São Carlos para iniciar o diálogo social.
O sindicalista Edson Bicalho, secretário geral da Federação dos Químicos do Estado de S. Paulo (FEQUIMFAR), fala sobre o assunto depois de montar uma pauta de reivindicações com dirigentes de sindicatos do Brasil, Peru e da ICM.
Força Sindical – Que reunião é essa com a Faber- Castell?
Edson Bicalho – Essa empresa produz lápis em São Carlos (SP), em Prata (MG) e Manaus (AM) no Brasil e tem fábricas no Peru e na Colômbia. Os sindicatos que têm em suas bases os trabalhadores da Faber-Castell no Brasil e no Peru fizeram um encontro no dia 21. Montamos uma pauta sobre as diferentes situações que os funcionários vivenciam em suas unidades.
Força Sindical – Pode dar detalhes?
Bicalho – Fizemos um levantamento de quantos funcionários tem em cada unidade; os salários; PLR (Participação nos Lucros ou Resultados); as condições de trabalho e de saúde e segurança, além dos benefícios sociais. Fizemos um comparativo de todas essas informações e verificamos diferenças entre uma unidade e outra.
Força Sindical – Como está sendo a negociação?
Bicalho – Com essa pauta, iniciamos um diálogo social para negociar a equiparação desses itens. A unidade de São Carlos tem 1.200 trabalhadores; Prata, 600; Manaus, 300 e no Peru, 600. Também existe fábrica na Colômbia, mas o representante dos trabalhadores de lá não compareceu.
Força Sindical – O que os químicos têm a ver com essa negociação?
Bicalho – O lápis está entre os 22 ramos de atividades enquadrados no Grupo 10 da Fiesp que também tem a ver com o ramo químico. Depois dessa atividade o ICM fará reunião no Rio de Janeiro com sindicatos da construção civil para debater assuntos de interesse dos trabalhadores de lá.
Fonte: Imprensa da Força Sindical.