O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin convocou seis centrais sindicais para debater estratégias contra o tarifaço anunciado por Donald Trump. A medida ameaça cortar milhares de empregos no Brasil.
A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 16 de julho, na sede do MDIC em Brasília DF. Além das lideranças sindicais, representantes empresariais também participaram dos debates.
Trabalhadores querem voz ativa nos debates
Lideranças da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) estavam presentes e reivindicaram voz ativa nos debates para defender os empregos na indústria.
Os sindicalistas reforçaram que qualquer decisão sobre comércio exterior devem respeitar quem produz. Portanto, de acordo com os sindicalistas é fundamental que o governo considere os trabalhadores em qualquer negociação.
O governo sinalizou abertura para construir soluções conjuntas. Dessa forma, pretende reduzir os impactos do tarifaço na indústria nacional.
O vice-presidente e ministro Alckmin reafirmou que o momento é de unidade nacional, proteção da nossa indústria e preservação dos empregos e que o movimento sindical é essencial.
“Estamos unidos e empenhados em defender os interesses do Brasil por meio do diálogo e da negociação”, afirmou.
As centrais apresentaram propostas claras para proteger postos de trabalho, no documento: Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial: Soberania, Emprego e Desenvolvimento.
Além disso, no documento, buscam garantir estabilidade econômica diante da crise comercial.
As centrais sindicais alertam que o tarifaço intensifica a guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos. Assim, o impacto ameaça diretamente a economia e os empregos.
“Para enfrentarmos essa pressão, defendemos um projeto de desenvolvimento com inclusão social, inovação tecnológica e proteção contra instabilidades externas”, afirma o vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, que estava presente no encontro.
Serginho, que também é presidente da FEQUIMFAR, destacou a importância de gerar e proteger empregos. “Reforçamos a importância da valorização da renda e o fortalecimento do consumo interno”, acrescentou o sindicalista.
Sérgio Nobre, presidente da CUT também estava presente e reforçou que o movimento sindical apoia uma postura firme do governo Lula, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. “Rejeitamos qualquer taxação que prejudique a produção nacional”, afirmou o dirigente sindical.
Fonte: Imprensa Força Sindical.