Neste Dia Internacional da Mulher, fazemos referência à história de lutas e conquistas dessas guerreiras que já têm exercido um papel ímpar nos debates e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com equidade entre homens e mulheres.
Em pleno século 21, nos deparamos com o retrocesso de um governo que vem retirando direitos da classe trabalhadora com a reforma trabalhista aprovada, e agora, em andamento, a reforma da previdência. Neste aspecto, mais uma vez, as mulheres serão as mais impactadas.
A principal consequência dessa proposta de reforma é uma grande insegurança quanto ao futuro dos direitos sociais de homens e mulheres, com a desconstitucionalização dos parâmetros básicos dos regimes previdenciários atuais.
Atenção! Esse sistema é uma ameaça à luta das mulheres brasileiras por equidade de gênero e, em face das experiências internacionais, amplia as diferenças já existentes entre os sexos nas condições de acesso aos benefícios previdenciários.
Reforçamos que além disso, temos outros grandes desafios a serem enfrentados. Pesquisa recentemente divulgada destaca o alto índice de violência contra as mulheres. Ainda hoje, a violência doméstica cresce de forma assustadora!
E podemos considerar essa proposta de reforma como um ato de violência contra nós, mulheres trabalhadoras.
Dizemos NÃO ao retrocesso!
Laura Santos,
Coordenadora do departamento da mulher da FEQUIMFAR e
Tesoureira do STI Itapetininga