Os Químicos da Força, em conjunto com outros Sindicatos de Rio Claro, começaram as mobilizações durante a madrugada deste dia 28.

Em conjunto com o Sindicato dos Servidores Municipais, estiveram em frente ao NAM – Núcleo Administrativo Municipal. Em seguida, com o Sindicato dos Transportes, fizeram paralisação na garagem dos ônibus da Rápido São Paulo, saindo dali para a porta da empresa TIGRE.

Às 8h30 houve concentração no Jardim Público, de onde os diversos sindicatos, representantes de movimentos sociais e alunos da UNESP seguiram em passeata pelo centro de Rio Claro.

Francisco Quintino, presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro, fez uma avaliação do movimento: “Considero ser hoje um dia histórico de manifestações em todo o Brasil, contra o retrocesso trabalhista promovido pelo governo Temer. Não podemos permitir que a Terceirização, as Reformas Trabalhista e da Previdência sejam colocadas goela abaixo dos trabalhadores passivamente. Nossa luta continua, seguiremos mobilizados em defesa dos interesses da classe trabalhadora e manutenção da representatividade sindical”.

Representando a FEQUIMFAR, o diretor do Departamento de Saúde do Trabalhador, João Donizeti Scaboli, esteve presente ao Ato de Protesto: “Gostaria de parabenizar a organização envolvendo movimentos sindicais e sociais, em especial o setor químico, na pessoa do presidente Francisco Quintino, toda a diretoria e funcionários. Considero a mobilização um sucesso, com a participação de milhares de pessoas. Os movimentos estão no caminho certo, pois com as reformas aprovadas e em processo de aprovação, nossa preocupação é com o maior patrimônio da nação, o Sistema Único de Saúde, e com as futuras gerações. Estamos sofrendo um retrocesso de praticamente de 200 anos, pois jogaram nossa CLT no lixo. Temos de continuar persistindo para que haja consenso dentro da câmara dos deputados e do senado, uma vez que negociação positiva é aquela que envolve todas as partes, não só a bancada do governo e empresariado. Como representante da Federação e diretor do departamento de saúde, falo com conhecimento de causa que o índice de acidentes e doenças é assustador e, com a terceirização, deve aumentar mais ainda. Precisamos ter CIPA e SESMT atuantes”.

Fonte: Imprensa do STI Rio Claro.