FEQUIMFAR e CNTQ discutem PEC 171/2019 e fortalecimento da estrutura sindical

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Lideranças da FEQUIMFAR e da CNTQ, representando trabalhadores do ramo químico de todo o país, estiveram reunidos hoje para avaliar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 171/2019) sobre a reforma da estrutura sindical e discutir estratégias para o fortalecimento do movimento sindical.

Conduzido por Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR e presidente do STI Bauru, o evento contou com a presença de Clemente Ganz Lúcio, do DIEESE, e César Augusto de Mello, consultor jurídico da FEQUIMFAR. Ambos fizeram uma análise da PEC e do atual cenário em que o movimento sindical está inserido. Clemente destacou a agenda do movimento sindical – reforma sindical, tributária, novas tecnologias – e falou da importância do dirigente estar atento às mudanças que estão ocorrendo e que influenciam diretamente a vida da classe trabalhadora.

Durante o dia, dirigentes sindicais representando os trabalhadores do ramo químico dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, puderam falar sobre como tem se dado as mudanças no cenário produtivo, político e econômico em suas regiões, bem como elaboraram estratégias para o fortalecimento da estrutura sindical.

O evento foi encerrado com a aprovação de um documento com apontamentos, sugestões e diretrizes dos Químicos para o amplo debate sobre a estrutura sindical no Brasil.

“Os Químicos têm tradição na discussão de temas que orientam as relações entre capital e trabalho. Em se tratando da reforma e fortalecimento da estrutura sindical, estamos buscando alternativas e apontando convergências no intuito de contribuir com o debate maior junto ao Estado, Sociedade e Capital.” Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ e do STI Guarulhos

“Nosso desafio é lutar pela autonomia e liberdade sindical com regras, por um custeio sindical aprovado em assembleias, garantir o conceito de atividade econômica e profissional e valorizar a negociação coletiva. Temos que levar o debate sobre o futuro do sindicalismo aos parlamentares e à sociedade.” Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical

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