Força Sindical SP realiza Encontro de Mulheres neste 8 de Março

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Neste 8 de março, a Força Sindical SP realizou um encontro para discutir os desafios das mulheres trabalhadoras e fortalecer a conscientização e ações em prol da igualdade de gênero e do combate à violência. O evento aconteceu de forma híbrida, na sede da FEQUIMFAR, em São Paulo SP e pelo Zoom.

Danilo Pereira da Silva, presidente da Força SP e vice-presidente da FEQUIMFAR, homenageou as mulheres pela data e falou sobre a importância de combater o feminicídio. Além disso, ressaltou a necessidade de conscientizar a sociedade em geral a respeitar a diversidade, destacando importância do evento para fortalecer o debate e promoção de ações nesse sentido.

Andrea Angerami, diretora de relações internacionais do Sindnapi, foi mestre de cerimônia do evento que contou com a participação de diretores e diretoras de Sindicatos filiados.

Mesa de abertura

Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional de políticas para mulheres e gênero da Força Sindical, coordenadora do Departamento de Mulheres e Identidade de Gênero da FEQUIMFAR e presidente do STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos, falou que o 8 de março é um dia de luta e reflexão para todas as mulheres: “é uma oportunidade de reafirmar a importância da igualdade de gênero, ressaltando os desafios e fortalecendo o compromisso por uma sociedade justa”.

Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical, resgatou a luta histórica do movimento sindical por direitos das mulheres, como licença maternidade e direito à creche, enfatizando que essas conquistas são fruto de negociação coletiva. Ele também destacou a importância de discutir uma estratégia sindical para que haja uma efetiva implementação da Lei da Igualdade Salarial.

Em sua fala, Neuza Barbosa de Lima, vice-presidente da Federação da Alimentação de SP, lembrou que a Central Sindical já nasceu com uma Secretaria da Mulher representando as mulheres trabalhadoras de todo o país.

Mônica Veloso, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, destacou a campanha nacional “Brasil sem misoginia” e a importância de que homens e mulheres no movimento sindical se envolvam e incluam essa luta em suas agendas.

Laura Pereira Santos, coordenadora do Departamento de Mulheres e Identidade de Gênero da FEQUIMFAR, secretária de Políticas para Mulheres da Força Sindical São Paulo e diretora do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Região, destacou a resistência histórica da mulher diante de diversas situações, tais como violências e desigualdades. Ela afirmou: “continuamos nossa luta porque acreditamos em uma geração mais igualitária”.

Palestras

Após a mesa de abertura, Elaine D’Ávila Coelho, mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP, abordou a importância da ratificação da Convenção 190 da OIT, que reconhece o direito de as pessoas serem livres da violência e assédio no ambiente laboral.

Em seguida, Rosmary Corrêa, delegada e presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, falou sobre a necessidade da conscientização e ação coletiva para combater a violência doméstica e o feminicídio, enfatizando que “Violência não tem desculpa, tem Lei”.

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