As conferências são mecanismos de participação social que procuram colocar em prática os princípios democráticos expressos pela Constituição Federal de 1988. Através de etapas locais (nos municípios, regiões e estados) até chegar à fase nacional, a população apresenta os problemas relacionados a temas específicos e propor soluções. Os Relatórios ou Devolutivas das conferências são documentos usados para pressionar o governo (em todas as esferas) a propor programas e outras políticas públicas de enfrentamento e para as problemáticas apontadas pela sociedade.
A 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres ocorreu entre os dias 17 a 20 de agosto de 2017, em Brasília, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, que reuniu cerca de 1250 pessoas de todos os Estados brasileiros.
O Diretório Regional de Saúde IX – Controle Social organizou a Conferência Regional de Saúde das Mulheres, compondo 63 municípios participantes. Sendo eleitas como delegadas nacionais representando o Diretório Regional de Saúde IX- Controle Social, , representando a Força Sindical de Marília, Eliza Santos, Secretária geral do Sindicato dos Químicos de Marília e Região, 1º Secretária de Direitos Humanos da Força Sindical de São Paulo e membro Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília (NUDHUC), a representante do Poder Executivo de Marília, Jaqueline Eloisa Cornelius Coordenadoria de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e a participante do segmento trabalhador, enfermeira ESF, Cleide Guerreiro do Munícipio de Campos Novos.
O eixo principal da Conferência foi a Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres, contemplando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade: da população Negra (racismo, desigualdades étnico-raciais e racismo institucional), da População LGBT (discriminação por orientação sexual e identidade de gênero/preconceito e estigma social), da População em situação de Rua (reconhecimento dessas pessoas como cidadãos de direitos), da População do Campo, da Floresta e das Águas (redução de riscos decorrentes dos processos de trabalho e das tecnologias agrícolas).
De acordo com Eliza “Resistencia, é a palavra que marcou essa conferência. È hora de levarmos propostas aprovadas, as moções, os debates levantados, o conhecimento apreendido para dentro do movimento sindical, dirigentes sindicais devem fazer parte do controle social para cada vez mais poder trabalhar em prol de todos e todas”.
Cleide Guerreiro disse que “Esta conferência disse sim a diversidade de gênero, diversidade de etnia e que não há mais lugar para a desigualdade de direitos dando a todos o direito que todos temos”.
Segundo Jaqueline Eloisa Cornelius, “representantes de todo o Brasil se uniram em defesa do SUS, pelo direito das mulheres nas suas amplas diversidades. Um marco para mulheres com deficiência, idosas, indígenas, quilombolas, negras, pescadoras, LGBTTS, para todas nós mulheres! Conseguimos aprovar propostas em defesa das políticas de saúde, dos direitos reprodutivos e controle social. Agora é trabalhar tudo que foi apreendido dentro do município, de forma interdisciplinar. A Secretaria de Direitos Humanos através da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres desde junho vem trabalhando junto a outras Secretarias referente a Rede de Atendimento a Mulher Vítima de Violência Doméstica. Agora iremos repassar os informes da Conferência e nos debruçar concomitantemente com as Políticas Municipais de Saúde da Mulher. ”
As conferências são mecanismos de participação social que procuram colocar em prática os princípios democráticos expressos pela Constituição Federal de 1988. Através de etapas locais (nos municípios, regiões e estados) até chegar à fase nacional, a população apresenta os problemas relacionados a temas específicos e propor soluções. Os Relatórios ou Devolutivas das conferências são documentos usados para pressionar o governo (em todas as esferas) a propor programas e outras políticas públicas de enfrentamento e para as problemáticas apontadas pela sociedade.
A Força Sindical Marília, vem trabalhando em parceria com vários segmentos da sociedade e poder público do município para que todos e todas possam ter os direitos plenamente preservados e atendidos.
Fonte: Chico Assessoria (Imprensa do STI Marília)