Químicos da Força discutem os impactos do trabalho na saúde da mulher

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Na manhã de hoje, a FEQUIMFAR, por meio dos Departamentos de Saúde do Trabalhador e Mulheres e Identidade de Gênero, e apoio do DIESAT, realizou Oficina que discutiu os impactos do trabalho na saúde da mulher e o fortalecimento das Políticas Nacionais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora e a de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

O evento reuniu dirigentes sindicais representando os trabalhadores dos setores químico, farmacêutico e produção de etanol de todo o estado de São Paulo.

“Na oportunidade, discutimos os diversos impactos do trabalho na saúde da mulher com ênfase para um resgate das duas políticas que são de extrema importância para o fortalecimento do controle social, considerando a conjuntura que evidencia diariamente as violências na saúde da mulher e a conceituação da questão de gênero e igualdade, indo além do debate de cotas. Também reforçamos o papel dos Químicos da Força neste processo a fim de somar junto ao movimento social”, destacou um dos organizadores do evento, João Scaboli, diretor do departamento de saúde do trabalhador da FEQUIMFAR e diretor do DIESAT.

“É importante que façamos uma construção coletiva, com apoio de homens e mulheres, de políticas e ações que tragam resultados concretos e melhorem a qualidade de vida e trabalho das pessoas”, disse Laura Santos, coordenadora do departamento de Mulheres e Identidade de Gênero da FEQUIMFAR e diretora do STI Itapetininga.

Durante a abertura do encontro, o presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, falou sobre a importância da Convenção Coletiva de Trabalho e suas cláusulas na proteção à maternidade, os danos causados pela reforma da previdência, sobretudo para as mulheres, bem como das campanhas de conscientização do Outubro Rosa e Novembro Azul, organizadas pela FEQUIMFAR e Sindicatos filiados.

A abertura contou ainda com Lucimar Rodrigues dos Reis, da secretaria da mulher da CNQ-CUT, que parabenizou a direção da casa pelo evento e falou da importância do debate para fortalecer a saúde da mulher.

Daniele Correia, Técnica do DIESAT, foi a primeira palestra do encontro. Para ela, “a oficina significou uma oportunidade de debatermos o que é gênero, e de que modo se articula as pautas particulares e singulares das mulheres em relação à tríade: gênero, trabalho e saúde”.

Simone Alves dos Santos, coordenadora estadual de saúde do trabalhador da secretaria de vigilância em saúde do estado de São Paulo (SVS), também fez apresentação durante a oficina e falou da importância da iniciativa para discutir as demandas da base e as prioridades nas ações.

“O trabalho é um determinante no processo de saúde e doença, então, é importante termos políticas públicas de enfrentamento para que o trabalho não seja motivo para adoecimentos, acidentes e agravos à saúde. Neste contexto, a mulher tem ainda questões específicas com relação a sua saúde, bem como especificidades do papel social – é mãe, esposa e trabalhadora”, destacou Simone. Para ela, é importante que o movimento sindical cobre políticas que possam favorecer o trabalho dessas mulheres e protegê-las.

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