Mulheres protestam em SP contra retrocessos na Previdência

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Líderes das Centrais Sindicais e entidades de movimentos sociais realizaram, no último dia 29, em São Paulo, o ato “Mulheres Unidas Contra a Reforma da Previdência e Todo Tipo de Violência”.

O ato foi em frente à Superintendência do INSS, no Viaduto Santa Efigênia, região central da capital, a partir das 14 horas. Em seguida, caminharam até o Teatro Municipal.

Maria Auxiliadora dos Santos, secretária da mulher da Força Sindical e presidente do STI Instrumentos Musicais e Brinquedos, disse que o objetivo foi mobilizar a sociedade contra o ataque da reforma de Bolsonaro às aposentadorias, que atinge principalmente as mulheres.

Segundo Nota Técnica do Dieese, se comparadas às regras atuais, as medidas propostas pelo governo exigirão mais sacrifício da mulher que do homem.O texto da PEC 6/2019 aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos. A idade mínima para a mulher se aposentar sobe pra 62 anos. Os professores passarão a ter idade mínima de 60 anos em ambos os sexos. O tempo de contribuição (hoje 25 anos para mulher e 30 homem) será de 30 anos para todos.

A PEC também propõe restringir valores e atuais regras de acesso às pensões por morte, ao acúmulo de benefícios e ao BPC. Em todas essas situações, as mulheres são o público majoritário e serão, por isso, mais atingidas.

Clique aqui e leia a Nota Técnica.

Fonte: com informações da Agência Sindical.

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