Participação da Força Sindical no Conselho Geral da CSI, Bruxelas, Bélgica

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Nilton Souza NECO, Secretário de Relações Internacionais da Forca Sindical participa da reunião do Conselho Geral da CSI( Confederação Sindical Internacional) que acontece desde ontem (29/11) e vai até 01/12/2017, em Bruxelas, Bélgica. São debatidos no Conselho assuntos relevantes para os trabalhadores e o movimento sindical, como os relatórios sobre a situação de cada continente, novas frentes e prioridades da CSI, entre elas a organização do Congresso Mundial da CSI para 2018.

“A sociedade, os trabalhadores e o movimento sindical passam por um momento muito difícil, devido a onda de ataque aos direitos e a organização sindical no Brasil e no mundo. As impopulares e agressivas reformas no Brasil, a crise política, social e humanitária na Venezuela, as guerras e a grave crise de imigração são apenas exemplos da gravidade do contexto e a conjuntura que estamos atravessando com um custo altíssimo para os trabalhadores e o sindicalismo”, disse Neco.

A Forca Sindical, considera inaceitável, arbitrária e autoritária a decisão do Conselho Geral da CSI que suspendeu 10 importantes Centrais Sindicais das Américas, incluindo a Forca Sindical.

As Centrais Sindicais agora suspensas na CSI, se desfilaram em 2016 da CSA (Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas) devido a desastrosa política sindical e administrativa desenvolvida por essa entidade nas Américas, entre elas o sectarismo, autoritarismo, falta de transparência e vínculos seletivo com Governos.  Como as 10 entidades Sindicais não concordavam com todas as políticas da CSA, foram submetidas a um processo de sufocamento e asfixiamento político que comprometeu gravemente o processo unitário forçando assim, a saída destas organizações do Congresso da CSA realizado em abril de 2016.

O Secretariado da CSI produziu um relatório mentiroso totalmente fora da realidade do processo sindical e político das Américas, e fez uma interpretação fantasiosa dos Estatutos da CSI que lhe permitisse articular seus argumentos junto a maioria do Conselho Geral para enquadrar e suspender as 10 organizações que jamais violaram os Estatutos nem atuaram contra os interesse da CSI, como foi informado aqui em Bruxelas.

“Nesse sentido, condenamos qualquer postura de sectarismos, ódio e autoritarismo de alguns setores sindicais internacionais.  Desde sua fundação a Forca Sindical tem se caracterizado pela defesa dos direitos dos trabalhadores, a Democracia, a unidade, o internacionalismo e a solidariedade entre os trabalhadores (as) do mundo.Portanto a nossa posição continuara firme para fortalecer o diálogo e a unidade dos trabalhadores e do sindicalismo internacional, para que juntos possamos contribuir na solução da crise”, concluiu, Neco.

Fonte: Secretaria de Relações Internacionais da Força Sindical.

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