Nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, a sede do Sindicato dos Químicos de Bauru e Região recebeu reunião da Regional Bauru da Força Sindical SP, para debater os pontos da nova lei trabalhista e que são nocivos ao trabalhador.
As palestras foram ministradas por César Augusto de Mello, advogado da Força Sindical SP e FEQUIMFAR, e pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, Luiz Henrique Rafael.
Ambos em suas abordagens demonstraram o quão dificultoso será para o trabalhador lutar sozinho contra a “enxurrada” de retirada de direitos que a reforma trabalhista propõe. De opinião unânime, os magistrados avaliam uma “prevalência extrema do capital sobre o trabalho nessas novas regras das relações entre patrões e funcionários, sendo que a lei não foi fomentada pela opinião pública dos menos favorecidos, mas sim, pelas grandes corporações e idealistas pró grandes empresas”.
José Carlos de Paula, coordenador da regional da Força, avaliou de forma produtiva a reunião. Para ele, “a maioria dos trabalhadores ainda não abriu os olhos quanto aos perigos da reforma. Por isso, nós do movimento sindical estamos com uma agenda de protestos e greves em todo o país para vermos se chamamos a atenção popular. Daqui pra frente, trabalhador sem sindicato vai sofrer e muito as consequências exploratórias dessa reforma”.
Novos debates estão programados para 2018 e muitas outras ações contra as reformas foram agendadas pelas centrais e sindicatos, principalmente contra a pauta da vez, a Reforma da Previdência; a exigência do movimento sindical é de que, diferentemente da trabalhista, possa haver um maior diálogo por parte dos pares políticos sobre o tema que é bastante peculiar. A esperança é de que os esforços do movimento sindical, aliado ao convencimento da opinião pública, possam surtir efeito sobre os parlamentares. Mas a luta deve ter participação unilateral entre sindicatos e trabalhadores.
Fonte: com informações da Imprensa do Sechorbs.