Trabalhadores da construção civil SP garantem diretos após mobilizações

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“Agradecemos o empenho dos nossos companheiros do setor químico, em especial o companheiro Levi, pelo apoio à greve dos trabalhadores da construção civil. É com essa unidade que vamos garantir os direitos dos trabalhadores”, Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR.

“Parabenizamos a categoria da construção civil pelo sucesso da mobilização e avanços na negociação com os patrões e reiteramos o nosso apoio! Aos companheiros (as) dos Sindicato dos Brinquedos e Instrumentos Musicais e Químicos de Sorocaba, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Lorena e Suzano, nossos agradecimentos pelo compromisso junto à luta dos trabalhadores da construção”, Levy Gonçalves, diretor da FEQUIMFAR.  

Após sete dias de greve o Sintracon-SP fechou, nesta terça-feira (22) o acordo da campanha salarial de 2018 com o setor patronal. Ao site RPB, o presidente do Sindicato, Ramalho da Construção, destacou que diante da intransigência patronal os trabalhadores garantiram a reposição do INPC (1,99%) sobre o piso salarial.

Em entrevista ao Site Rádio Peão Brasil, o presidente do Sindicato, Antonio de Souza Ramalho (Ramalho da Construção), destacou que diante da intransigência patronal os trabalhadores garantiram a reposição do INPC (1,99%) sobre o piso salarial, 5% de aumento no vale alimentação, passando de R$ 286,00 para R$ 300,00, além de manter as cláusulas sociais conquistadas ao longo de 30 anos de luta do Sindicato e a data-base em 1º de maio. “Essa foi uma importante vitória de nossa categoria, diante da ofensiva patronal para retirar os direitos dos trabalhadores, após a aprovação da famigerada reforma trabalhista”.

Ramalho ressalta que a luta da categoria não vai parar por ai. “Agora o Sindicato e os trabalhadores da categoria irão em busca da PLR – Participação nos Lucros e Resultados,  alimentação, saúde e segurança dignas nos canteiros de obras. “Nossa luta depende da mobilização de toda categoria para que possamos sair vitoriosos e garantido assim melhores condições para os trabalhadores”.

A greve, que começou dia 15 de maio, mobilizou mais de 90 mil trabalhadores em 800 canteiros de obras espalhados por São Paulo. Ramalho destacou, ao site Rádio Peão Brasil, como fundamental a participação de lideranças das centrais sindicais e de diversas categorias durante as mobilizações. “O apoio de outras categorias foi fundamental para impedirmos que os patrões retirassem direitos conquistados ao longo de anos de luta do nosso Sindicato”, afirmou.

Fonte: Rádio Peão Brasil.

 

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