Lideranças da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados fortaleceram hoje o ato das Centrais Sindicais que cobrou do Governo a redução da taxa de juros. Representando os Químicos da Força, deram o seu depoimento Maria Auxiliadora, secretária de políticas para mulheres da Força Sindical e presidente do STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos e Jurandir Pedro de Souza, diretor financeiro da FEQUIMFAR e presidente do STI Itapetininga. Ambos destacaram a situação de pobreza em que se encontra o povo brasileiro e a luta do movimento sindical para que as eleições de 2022 sejam vitoriosas, colocando o país na rota do crescimento econômico, com emprego, renda e direitos.
Sindicalistas alertam que o único caminho para o Brasil sair da crise e retomar o rumo do desenvolvimento, da geração de emprego e, principalmente, ter políticas que garantam aos brasileiros condições dignas para viver é derrotando nas urnas o atual governo
As centrais sindicais (Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central) realizaram na manhã desta terça-feira, 14 de junho, uma manifestação, em frente a sede do Banco Central, em São Paulo, para cobrar a redução da taxa básica de juros (Taxa Selic).
Os sindicalistas levaram ao ato dois carrinhos de pipoca para distribuir aos populares que passaram na região durante o ato como forma de protesto diante de um governo, que segundo as lideranças sindicais, está “pipocando” em buscar soluções aos problemas da economia: juros altos, desemprego, fome, carestia, inflação, preço da gasolina e do diesel.
“Mais de 33 milhões de pessoas estão passando fome hoje no Brasil”, “metade das mulheres não sabe o que vai dar para o filho comer amanhã” e “o Brasil produz muitos alimentos e o povo passa fome”, foram fatos citados pelas lideranças na Avenida Paulista.
O ato foi realizado justamente no dia em que os membros do Copom (Comitê de Política Econômica) começaram a discutir sobre o aumento na taxa de juros. Vale lembrar que a taxa básica de juros, a Selic, teve 10 aumentos consecutivos e saiu de 2% (em março de 2021) para 12,75% ao ano, maior nível desde 2017.
As lideranças sindicais foram unanimes ao apontarem que o único caminho para que o Brasil saia da crise e retome o rumo do desenvolvimento, da geração de emprego e, principalmente, tenha políticas que garantam aos brasileiros condições dignas para viver é derrotando nas urnas o atual governo.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical ressalta que o Brasil está atravessando, principalmente devido ao descaso do governo federal, um momento muito difícil economicamente e socialmente e que os juros altos castigam ainda muito mais a classe trabalhadora. “É importante realizarmos atos em todas as regiões, pois precisamos alertar a sociedade sobre a perversa situação que o Brasil atravessa, principalmente os menos favorecidos economicamente”, afirma o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, destacou que o movimento sindical quis, com este ato, chamar a atenção da sociedade, do governo e dos empresários que quando aumenta o juros básico, aumenta os preços, diminuindo o consumo da população e consequentemente gerando mais desemprego em nosso país.
“Nossa manifestação é clara, somos contra a política econômica do governo que ai está. Nosso ato, unitário, quer reforçar que é importante estarmos nas ruas para manifestar nossa insatisfação. Devemos dar nossa resposta nas urnas e eleger um governo que se importe com a nossa causa e com o nosso povo”, defendeu Juruna que reforçou: “Em outubro podemos modificar essa política, eleger alguém comprometido com a causa e hoje, sem dúvida, quem pode é Lula”, disse o sindicalista.
Sérgio Nobre, presidente da CUT alertou que a cada 1% que aumenta a taxa de juros quase R$ 40 bilhões por ano que são transferidos dos pobres para o sistema financeiro. “Esse ato é muito importante e deixamos claro que é contra Bolsonaro, o seu ministro da Economia, Paulo Guedes e contra esse governo de morte e destruição”.
O presidente da CTB, Adilson Araújo reforçou que o movimento sindical defende um projeto que aponte para o desenvolvimento. “A bandeira de luta do nosso povo é fazer valer a construção de um país mais humano e menos desigual. O caminho é ‘fora Bolsonaro”, disse Adilson.
Ricardo Patah, presidente da UGT, alertou que é fundamental “conscientizarmos a classe trabalhadora que é preciso mudar os rumos do país, que hoje só valoriza o mercado e não enxerga o desempregado, o povo em situação de rua”.
O sindicalistas reforçou a urgência em eleger um governo que represente os interesses da classe trabalhadora, neste momento personificado pelo ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto. “Vamos levantar a sociedade e rumar para a grande vitória de outubro, com Lula”, completou o dirigente.
Fonte: Rádio Peão Brasil.