ETANOL: Trabalhadores da Raízen, em Paraguaçu Paulista, aprovam proposta de reajuste

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Com 133 votos a favor, 78 contrários e quatro em branco, os trabalhadores da Usina Raízen, Unidade Paraguaçu Paulista SP, aprovaram em assembleia, realizada nesta quinta-feira, 5 de junho, nos horários de entrada e saído, a proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa, para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, que corresponde a 100% do INPC do período, para quem ganha acima do piso salarial e 2% de reajuste para quem ganha o piso.

Com o novo acordo, o piso na empresa passa a ser de R$ 1.224,00 (2% de reajuste). Também foi acordado que a mensalidade do Plano Odontológico será pago 100% pela empresa para os funcionários titulares. Já os dependentes vão pagar R$ 3,25 e coparticipação de 20% no custo dos procedimentos, conforme tabela da operadora, para funcionários e dependentes. Já a alimentação, que antes era pago R$ 0,80 por trabalhador, foi reduzida para R$ 0,63.

“Diante da realidade da nova lei trabalhista, e levando em consideração a realidade econômica que o país atravessa, o acordo é bom”, disse Maurílio Pereira Alvim, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Material Plástico, Química, Farmacêutica e da Fabricação do Álcool de Marília e Região.

SINDICATO SE REUNE COM OPERADORA SÃO FRANCISCO SAÚDE
Em reunião realizada dia 29 de junho, entre representantes do Sindicato dos Químicos de Marília e Região, diretores da RAÍZEN e representantes da Operadora São Francisco Saúde, a entidade sindical cobrou efetividade no atendimento aos funcionários da Usina; exigindo da Operadora, uma ampliação na grade de conveniados.

“Estamos empenhados em reunir com o Provedor da Santa Casa para tentar chegar a um acordo entre Santa Casa e Operadora São Francisco Saúde. “Em resumo estamos atuando na melhoria do bem estar dos funcionários da RAÍZEN. São tempos difíceis na atuação do movimento Sindical diante da nova Reforma Trabalhista, mas até agora mantivemos o foco em não perder cláusulas do nosso Acordo Coletivo mesmo com as constantes investidas do setor patronal na tentativa de diminuir as nossas conquistas”, disse Maurílio Alvim, presidente do Sindicato.

Fonte: Chico dos Santos (Imprensa do Sindicato dos Químicos de Marília)

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