Força Sindical Estadual celebra Dia Internacional das Mulheres

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A Força Sindical São Paulo promoveu hoje um evento para celebrar o 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres. O encontro foi realizado de forma híbrida, na sede da FEQUIMFAR em São Paulo SP e pelo Zoom.

Com os temas “Pela vida, democracia e autonomia econômica da mulher” e “Violência de gênero e seus impactos”, lideranças de Sindicatos e Federações filiadas à Força Sindical SP de várias categorias puderam trocar experiências e enriquecer o debate sobre a pauta das mulheres. O encontro foi mediado pela companheira Alsira Lima, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de SP.

Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical SP, destacou a data de hoje como um momento de reflexão e luta. “Muito já foi alcançado, mas as desigualdades continuam. É preciso ampliar a participação das mulheres na sociedade e, principalmente, nos postos de tomada de decisão”.

Em sua fala, Laura Santos, secretária de Políticas para Mulheres da Força Sindical São Paulo, coordenadora do departamento de mulheres e identidade de gênero da FEQUIMFAR diretora do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Região, disse que 2023 será um ano de comemoração e reconstrução: “depois de um período muito difícil, o amor venceu o ódio e temos boas perspectivas para avançar na luta pela igualdade com equidade, porque nós mulheres voltamos a ter visibilidade e protagonismo.” 

O anfitrião do evento, Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru e Região, saudou a todos e destacou o índice de violência contra a mulher no país: “não podemos aceitar essa realidade e a luta deve ser de homens e mulheres pelo fim do assédio moral e sexual, e todos os tipos de violência”.

Sara Santana Leite, secretária nacional adjunta de políticas para mulheres da Força Sindical, esteve representando a companheira Maria Auxiliadora dos Santos, que estava em Brasília em atividade com o Fórum das Mulheres das Centrais. Sara agradeceu a todas as mulheres de garra que já fizeram história e reafirmou o seu compromisso com a luta das mulheres trabalhadoras por dias melhores.

Valclecia Trindade, diretora nacional da Força Sindical, representando a Central, saudou a vida da companheira Nair Goulart e todo o seu legado para a luta das mulheres sindicalistas.

“Para que nossos netos e bisnetos tenham um futuro melhor, nós precisamos agir no presente e lutar por melhor condições de vida e de trabalho”, disse Eunice Cabral, presidente da CONACCOVEST e do Sindicato das Costureiras.

Debate sobre combate às desigualdades

“Para enfrentar as desigualdades salariais, precisamos de políticas públicas que envolvam cuidados de uma forma geral, educação, saúde, atenção aos idosos e às crianças”, afirmou Marilane Teixeira, economista e professora da UNICAMP. “Nesse sentido, o papel do Sindicato é de acompanhar se as ações estão sendo colocadas em práticas por meio de comissões permanentes de negociação”.

Maria Angélica Lourenço, assessora em formação sindical, ressaltou: “É importante que o Sindicato faça um debate na base para fomentar e desenvolver o emponderamento da mulher, aproximando-as e fortalecendo a luta para avançar em melhores condições de vida e trabalho”.

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