No dia 12 de julho, em almoço com o companheiro Frei Chico, o presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, e lideranças do Sindicato Nacional dos Aposentados puderam conversar sobre política, defesa da democracia, eleições e os desafios atuais e futuros.
Na ocasião, Frei Chico revelou que estava completando 80 anos naquele dia. “São 80 anos de vida, história, resiliência, resistência e perseverança! Parabéns, Frei Chico! Vida longa!”, disse Serginho.
Irmão de Lula diz que covardia dos Poderes coloca ex-presidente em risco
José Ferreira da Silva, o Frei Chico, completou 80 anos nesta terça-feira (12)
Irmão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Ferreira da Silva, o Frei Chico, faz 80 anos nesta terça-feira (12). Ele revelou a data comemorativa de surpresa para um grupo de amigos sindicalistas durante um almoço na cantina Gigio, no Brás, no centro de São Paulo.
Ele conversou com o Painel por telefone durante a celebração espontânea com os dirigentes da Força Sindical e do Sindicato dos Aposentados. Frei Chico, que foi preso e torturado durante a ditadura militar, diz que o momento é muito delicado e a inação do Judiciário e de parlamentares tem colocado seu irmão e os apoiadores petistas em risco.
“A postura do presidente da República está levando a esse radicalismo e todo mundo sabe disso. Só que os poderes legalizados que têm que fiscalizar o comportamento dele não estão atuando. Estamos sujeitos a cair numa emboscada por causa dessa covardia de alguns Poderes. É lamentável, mas é verdade. Tanto o Judiciário quanto o Congresso Nacional e outros Poderes. Ele [Bolsonaro] está incentivando a violência e nós estamos assistindo. Vamos nos defender processando ele”, diz Frei Chico.
Ele, que foi um dos inspiradores de Lula a entrar na vida política, diz que a recorrência e escalada da violência contra o PT é motivo de angústia, mas que isso não pode desmobilizar a campanha, em argumento similar ao do irmão.
“Preocupa, mas e daí? Vamos ficar dentro de casa? Vamos para a rua. Não pode se esconder desse tipo de bandido em casa”, diz, classificando Bolsonaro como “a destruição de qualquer processo de convivência democrática.
“Ele tem pregado isso [a violência] e a grande imprensa não tem dado muita importância. E quando fala tenta até defender alguma atitude. Não tem como defender”, conclui.
Fonte: Folha de SP (Por Guilherme Seto)
