Mulheres da Força Sindical se organizam para fortalecer luta por direitos

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Lideranças da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados participaram do encontro que discutiu a participação na Marcha das Margaridas e a vitória com a sanção da Lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres.

A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres e Gênero da Força Sindical, liderada por Maria Auxiliadora dos Santos, promoveu, nesta quarta-feira, dia 12 de julho, uma reunião híbrida (com participação presencial e virtual) com lideranças sindicais.

Na pauta do encontro, aprovação de Lei 14.611 (Igualdade Salarial entre mulheres e homens) e a organização para Marcha das Margaridas que será realizada nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília.

Auxiliadora compartilhou sua alegria com a aprovação da Lei de Igualdade. “Vencemos uma batalha com a aprovação desta lei que fará justiça por algo que lutamos há muitos anos”, destacou.

A sindicalista lembra que desde o início as sindicalistas acompanharam e participaram ativamente dos debates do PL da Igualdade. “Agora temos que cobrar das empresas a aplicação da lei e também fortalecer o Ministério do Trabalho para que a fiscalização aconteça no local de trabalho”, afirma.

Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais da Força Sindical, destacou a participação de Maria Auxiliadora durante a solenidade em que o presidente Lula sancionou a Lei. “Auxiliadora, você entrou para a história representando as mulheres num momento único vivido em nosso País ao conquistarmos a igualdade salarial entre homens e mulheres”.

O sindicalistas ressaltou que agora cabe também ao movimento sindical que essa lei não caia no esquecimento. “Devemos fiscalizar e cobrar dos órgãos públicos para que a lei seja cumprida. É absurdo ainda hoje mulheres e homens exercendo a mesma função tendo salário diferente”, finalizou Geraldino.

Ruth Coelho Monteiro, secretária Nacional de Direitos Humanos, destaca que a aprovação da Lei da Igualdade salarial entre homens e mulheres só reforça a importância da democracia em nosso País, com a eleição do presidente Lula e a relevância do movimento sindical na luta por direitos. “Essa conquista só foi possível graças a vitória nas eleições ano passado e a persistência da classe trabalhadora, especialmente, as lideranças mulheres dentro do movimento sindical”.

Monica Veloso, vice-presidente da CNTM – Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e da IndustriALL Brasil, defendeu a luta por espaços permanentes de interlocução e diálogo com o governo no que diz respeito às pautas de interesse das mulheres. “Não adianta apenas eleger o presidente Lula agora devemos estabelecer uma forte articulação com o governo para conquistarmos nosso protagonismo e fazer com que nossas reivindicações sejam atendidas”.

Fonte e fotos: Força Sindical.

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