STI Bauru leva pré-pauta da campanha salarial do setor farmacêutico para apreciação dos trabalhadores

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Proposta inicial é reivindicar reposição da inflação e 3% de aumento real para os salários; em Bauru, a categoria é formada por cerca de 90 trabalhadores

O STI Bauru vai apresentar, nesta quinta-feira 16 de fevereiro, aos trabalhadores do setor industrial farmacêutico de Bauru a Pré-Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial e Social. Vanderlei Aparecido Oliveira, 1.º tesoureiro do Sindicato, estará nas dependências da Santisa Laboratório Farmacêutico, única empresa do setor na região, das 11h às 13h30 para que os cerca de 90 trabalhadores apreciam a proposta elaborada pelos dirigentes sindicais  dos sindicatos filiados à FEQUIMFAR durante Seminário de Negociação Coletiva, nos últimos dias 7 e 8 de fevereiro.

Após palestras, discussões e análises, a Pré-Pauta de Reivindicações proposta pelos líderes sindicais é a reposição das inflação mais aumento real de 3% nos salários, piso de R$ 1.800,00 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários normativos. “As vendas de remédios aumentaram. Os remédios estão cada vez mais caros e os patrões seguem lucrando muito. As boas notícia referentes ao setor empresarial farmacêutico, divulgadas pelo próprio sindicato patronal, nos inspiram cada vez mais a lutar pela valorização dos salários e pelos demais direitos da categoria. Por isso, vamos à luta pelo reajuste, pala PLR, em defesa do emprego, pela manutenção dos direitos e por mais conquistas para a categoria”, afirma Edson Dias Bicalho, presidente do STI Bauru e secretário geral da FEQUIMFAR.

Em todo Estado de São Paulo, são cerca de 15 mil trabalhadores nas indústrias o setor industrial farmacêutico. Até o dia 08 de março, todos os sindicatos que integram a FEQUIMFAR vão consultar os trabalhadores da categoria. No dia 09 de março, a FEQUIMFAR deve entregar a Pauta de Reivindicação da Campanha aos representantes patronais. A data-base do setor farmacêutico é 1.º de abril. A Pré-Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial e Social inclui, ainda, a manutenção de direitos já adquiridos e a chamada Ultratividade da Norma Coletiva, que é a validade de direitos da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) caso haja demora na aprovação e assinatura da próxima CCT.

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