Trabalhadores buscam lugar ao sol junto aos encontros dos Brics

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Os sindicalistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul buscam integrar-se, oficialmente, à agenda dos Brics. Este ano, houve avanços. Quem relata à Agência Sindical é Sergio Luiz Leite (Serginho), dirigente dos Químicos do Estado de SP e da Força Sindical, que coordenou o Brics Sindical em setembro, no Distrito Federal.
• Encontros periódicos
“Os ministros do Trabalho dos cinco países fazem encontros periódicos, oficiais. Nós decidimos fazer o Brics Sindical, paralelo ao evento, a fim de tratar de questões e demandas dos trabalhadores desses países”.• Em Brasília
“Este ano, o encontro aconteceu de 16 a 21 de setembro, em Brasília. Na qualidade de representante dos cerca de 100 sindicalistas, eu fiz uso da palavra duas vezes. Na segunda, relatei as linhas gerais do documento que produzimos, e conseguimos depois entregar aos ministros, como também à Organização Internacional do Trabalho, a OIT”.

• Documento
“Alinhamos uma série de propostas e reivindicações. Primeiro, que o Bricis Sindical passe a integrar a agenda do evento. Também queremos que o sindicalismo participe do Banco dos Brics, pra que tenhamos acesso a recursos, especialmente os que puderem ser destinados à formação profissional e à qualificação. Afinal, a indústria 4.0 está chegando e precisamos que os trabalhadores debatam como ficarão nosso emprego e as condições de trabalho nessa nova fase”.

• Diálogo social
“Um dos itens mais cobrados pelo movimento junto aos Brics é que haja diálogo social, para que governos e empresários não passem com o trator, como vivenciamos aqui no Brasil com a reforma trabalhista de Temer e outras medidas do atual governo”.

• Os russos
“Estamos finalizando a tradução do documento, que queremos massificar entre o movimento sindical e os trabalhadores. Hoje, ele está disponível num site russo, na língua local e também em inglês”.

MAIS – Assista, em breve, nas redes sociais da Agência Sindical.

Fonte: Agência Sindical.

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