Morreu em São Paulo nesta quarta-feira, 14 de dezembro, aos 95 anos, o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

Sinônimo de luta contra a tortura e as injustiças sociais. Ícone de hombridade, que referendou toda a indignação da sociedade e da classe jornalística com o assassinato de Vladimir Herzog. Referência máxima como ser humano, sendo também chamado de cardeal da liberdade, bispo dos oprimidos, cardeal dos trabalhadores, bispo dos presos, bom pastor, cardeal da cidadania, guardião dos direitos humanos e tantos outros. Mas já ao final da vida, quando lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado, deu uma resposta singela: “amigo do povo”.