7º Congresso da Força Minas condena aprovação da Reforma Trabalhista e defende retomada da luta

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A presença de sindicalistas de diferentes ramos de atividade, provenientes de todos os quadrantes do estado, confirmou a expectativa dos organizadores do 7º Congresso da Força Minas, realizado em 27 de abril, nas dependências do Dayrell Hotel, localizado no Centro da capital mineira.

A envergadura do evento também foi notada na participação de personalidade do meio sindical de Minas e do País, como Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente nacional da Força Sindical; João Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), e Sergio Luiz Leite, secretário nacional da Força e presidente da Federação dos Químicos de SP.

ORAÇÃO PELOS TRABALHADORES

Após a solenidade de abertura, quando foi cantado o hino nacional, o sindicalista Elienai Coelho, vice-presidente do Sindicato dos Químicos, Plásticos e Farmacêuticos de Belo Horizonte e Região (SindLuta) rezou oração em favor dos trabalhadores e lamentando o momento em que governo e congressistas atacam os direitos sociais. 

Ao anunciar Coelho, o orador fez menção à votação ocorrida na madrugada do dia 27 de abril, na Câmara dos Deputados, que aprovou a Reforma Trabalhista, que, entre outras medidas, define a prevalência das convenções e acordos coletivos de trabalho sobre a lei em 16 pontos diferentes, como jornada de trabalho e banco de horas anual. O texto também caba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Também acaba a contribuição patronal. Qualquer desconto para sindicato deverá ser expressamente autorizado.

“CONSTRUIR E PROPOR NOVAS AÇÕES”

A revolta do sindicalismo brasileiro foi expressa no pronunciamento de Vandeir Messias, presidente da Força Minas, que lamentou a aprovação do relatório da Reforma Trabalhista, mas ponderou que a guerra ainda não está perdida e defendeu a retomada da luta com o foco em um novo rumo.

“Ao invés de lamentar, devemos construir uma nova alternativa”, advertiu o sindicalista, que fez a defesa da representação de fato e da interação com os trabalhadores. Para ele, “os trabalhadores e a sociedade nunca falharam e sempre foram parceiros. Basta que saibamos por em prática as ações necessárias”.

Falando no momento de reflexão sobre o futuro, Messias apontou que é preciso que o sindicalismo seja questionado sobre o que fazer, especialmente a partir da mobilização nacional do dia 28 de abril, para que esse seja um ponto de partida dentro de uma sequência de ações. Para tanto, destacou, será imperativo definir uma pauta unitária que responda aos ataques contra os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical.

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