As mulheres são maioria no Brasil, correspondendo a 51,1% da população do País, ou seja, somos quase cinco milhões a mais em relação ao número de homens, de acordo com dados da PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Por isso, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, vamos destacar a importância das mulheres para avançar em direitos e conquistas para toda a sociedade brasileira.

Depois do importante processo eleitoral de 2022, onde tivemos representativa participação das mulheres na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na vitória do amor contra o ódio, o Março Mulher acontece com esperanças renovadas pela paz e pela união. Chegou a hora de resgatar e fortalecer a luta das mulheres pelo fim da violência e do machismo. A luta contra todas as formas de discriminação, preconceitos e assédios, afinal, o lugar da mulher é onde ela quiser!

Infelizmente, ainda estamos diante de uma conjuntura com altos índices de desemprego, trabalho precário e redução dos salários. Um cenário de desalento, fome e miséria. Precisamos falar que as mulheres são as mais prejudicadas pelas desigualdades econômicas e sociais, em especial, as mulheres negras têm uma situação muito mais grave e são as mais atingidas pela pobreza. Produzimos grande parte de toda a riqueza do país, mas todo reconhecimento fica aquém. Isso precisa mudar. A luta é por políticas de geração de emprego e renda, trabalho decente, além de ações que garantam o fim das discriminações no trabalho (trabalho igual, salário igual).

Estamos resgatando o nosso poder de ação e fortalecendo nossa garra e determinação para reocupar espaços de destaque na sociedade e nos lugares de tomada de decisão, fazendo a diferença nas lutas da classe trabalhadora e da população brasileira em defesa de igualdade e equidade, emprego com direitos e pela democracia!

Maria Auxiliadora dos Santos,
Secretária Nacional de políticas para mulheres e gênero da Força Sindical e
Presidente do STTI Instrumentos Musicais e Brinquedos